Se você está lendo esse post, provavelmente viveu uma experiência desconfortável ao tentar acessar um site por outra plataforma que não seja um computador convencional. Estamos certos?
Verdade seja dita: quantas pessoas você vê, por dia, com um notebook no colo, seja no transporte, em um café ou na academia, por exemplo? Quase nenhuma, né?
E pessoas com um celular ou tablet na mão? Quantas você vê por dia?
Incontáveis!
Continuando o raciocínio: sabe aquele site que você precisou abrir no celular um dia e as letras ficaram tão pequenas que você precisou usar o zoom para ler? Ou que acabou ficando todo desconfigurado e você não conseguiu encontrar o que queria?
Pois é, esse site não tem um design responsivo.
Continue lendo para aprender o que é um site responsivo, os motivos pelos quais você precisa de um e como adaptar o seu site.
Pergunta 1: Afinal, o que é um site responsivo?
Direto e reto: um site responsivo é aquele que tem seu design codificado para identificar qual é a largura do dispositivo que o está acessando. Com essa informação, ele determina como a página será mostrada de acordo com os espaços disponíveis, definindo a distribuição dos elementos de forma plena.
Assim, quando um usuário acessa um site responsivo – ou seja, projetado para se adaptar a qualquer tipo de resolução, sem distorções – ele vai ver tudo da maneira certa, com imagens, fontes e demais itens da página carregados de maneira proporcional.
Pergunta 2: Por que o site responsivo é tão importante para a experiência do usuário?
Se você navega na internet todos os dias – ou mesmo casualmente –, você já sabe a resposta para essa pergunta.
Afinal, você fica satisfeito quando precisa acessar um site e ele está todo desalinhado? Não, né? Ninguém gosta.
Um dado importante sobre isso é trazido pelo Google Think Insights. Eles dizem que 61% das pessoas parte para outro site quando não encontram o que procuram em uma página.
Outro dado interessante: as chances de visitantes de um site, quando satisfeitos com a experiência proporcionada, converterem no produto ou serviço são de 67%.
Experiência do usuário é isso: resultados concretos, proporcionais ao seu investimento na área.
“Ok, mas eu posso garantir boa experiência no meu site que não é responsivo, certo? É só indicar que ele seja acessar através de um computador.”
Experiência do usuário está em tudo, mas esse próximo dado explica o porquê da necessidade de responsividade nos sites: 39% dos brasileiros já acessam à internet via celular e outros dispositivos móveis. É o que diz o relatório Digital, Social & Mobile 2015.
Outro ponto: esse número deve continuar crescendo: a mesma pesquisa mostra que aumentou em 109% o número de visualizações de página através de dispositivos móveis (e os views via desktops caíram 12%).
Convencido de que um site responsivo é essencial?
Pergunta 3: É verdade que sites responsivos aparecem nas primeiras páginas do Google?
A resposta direta é sim, sites responsivos são priorizados pelo Google.
Mas é claro que não é só isso que define quem aparece na primeira página do gigante buscador, certo? Precisamos considerar todas as outras tantas práticas de SEO (otimização para ferramentas de pesquisa, em tradução livre da sigla).
Há, entretanto, um ponto interessante: o Google favorece sites responsivos deliberadamente. Principalmente quando as buscas são feitas através de um celular, tablet e afins. Aliás, desde 2015 que o buscador tem essa priorização em seus algoritmos.
E você aí ainda pensando que site responsivo não é necessário, em 2020.
Pergunta 4: Sites responsivos são mais rápidos e menos rejeitados?
Outra das definições do Google é que os sites carreguem completamente em menos de 2 segundos. Sites assim ganham mais um pontinho no rankeamento das pesquisas.
Esse tempo é, na maioria dos casos, impraticável quando uma versão desktop de um site é carregada em um dispositivo móvel. Um site responsivo, por ser mais leve e adaptável, carrega mais rapidamente.
Esse é um dos pontos que fazem a rejeição ao site crescer: demora no carregamento. Ponto para o design responsivo!
Olha só o perigo: por questões de experiência do usuário (que já explicado acima), a taxa de rejeição de um site que não tem responsividade tende a crescer cada vez mais, certo? Ao notar essa informação, o Google interpreta que aquele conteúdo não é relevante e tira posições desse site.
O que está ruim pode piorar.
Pergunta 5: Mas as pessoas ainda compram mais pelo desktop, certo?
Certo, isso é verdade.
O relatório Digital, Social & Mobile 2015 conta pra gente que 36% das pessoas que usam a internet via desktop fizeram uma compra nos últimos 30 dias. Essa taxa nos dispositivos móveis cai para 15%.
Ainda assim, um site responsivo pode te ajudar a aumentar as vendas.
Faça as contas: em um cenário de crescente acesso via dispositivos móveis, os compradores também passarão a migrar. A plataforma está aí, o dia todo, no nosso bolso ou nas nossas mãos.
E uma coisa não anula a outra: com um design responsivo você só ganha, porque seu desktop permanece do mesmo jeito. Na verdade, como vimos acima, seu desktop fica até melhor (às vistas do Google, aliás).
Pergunta 6: Se eu tiver um site responsivo, minha taxa de conversão de leads melhora?
Quem leu o texto até aqui já conhece o caminho para responder essa pergunta.
É o seguinte: a maioria da divulgação online se dá pelas redes sociais, certo? E as pessoas tendem a acessar as redes sociais pelo celular.
Então, imagine só, se um usuário está navegando pelas redes sociais e acessa uma landing page qualquer. Quais são as chances de ele converter se o site carregar todo desconfigurado e confuso? Nenhuma, né?
Ou você acha que ele vai guardar o site para abrir novamente no desktop?
Uma landing page responsiva está preparada para converter por todos os lados e isso melhora a taxa, sem dúvidas.
Pergunta 8: E nas redes sociais? Responsividade faz diferença?
Sem dúvidas.
Se as pessoas tiverem experiências agradáveis em seu site – que abriram enquanto navegavam nas redes sociais –, é muito maior a chance de compartilhamento, certo?
Sem falar no risco de alguém, em um desktop, abrir uma página que foi compartilhada por alguém utilizando um dispositivo móvel.
Ter um site responsivo é mais inteligente para todos os fatores.
Pergunta 9: Sites responsivos funcionam em qualquer dispositivo ou só celulares e tablets?
Boa pergunta!
Esse é outro ponto muito interessante sobre responsividade: ela funciona adaptando o conteúdo a diferentes resoluções, não dispositivos por si só.
Ou seja: um site responsivo não é um site para celulares. É um site que vai se adaptar a qualquer aparelho que tente acessá-lo.
Flexibilidade interessante em tempos em que novas possibilidades surgem todos os dias.
Pergunta 10: Qual é a diferença entre um site responsivo e uma versão mobile de um site?
Site responsivo você já sabe o que é a essa altura do texto, certo?
Pois bem, uma versão mobile trata-se de um segundo site, separado, feito exclusivamente para ser aberto em determinados tipos de dispositivos.
Outra alternativa comparada são plugins que adaptam o site para versões móveis, sem também poderem ser considerados “responsivos”.
São soluções provisórias, enquanto você transforma seu site em responsivo.
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Para saber mais sobre design responsivo e transformar o site da sua empresa, basta falar conosco.